Mais Esperto Que o Diabo é uma obra do autor Napoleão Hill, escrito em 1938, que vai vir a preceder a Segunda Guerra Mundial. O livro aborda temas de autoconhecimento, “sendo considerada um manual para as pessoas que querem ser mais espertas que seus medos”.
No primeiro Capítulo, é abordado sua entrevista com Andrew Carnegie, no qual, ele sugere que para Andrew realizar um trabalho de sucesso, que não se perca com o tempo, seria necessário escrever não somente sobre pessoas bem-sucedidas, mas principalmente, escrever sobre os fracassos. Após várias desistências e abandonos de negócios, Hill decidi escrever sua filosofia. Ao longo do capítulo, será abordado a relação de Napoleão com o “outro eu”, após um período de medo e derrotas, decorrente da morte de um conhecido. Hill se viu perdido, mas o “outro eu” lhe salvou.
Esse “outro eu” (ordens estranhas de uma fonte estranha), nada mais é do que a entidade fé, em que, por meio de vozes, ele escuta as ações que deveria fazer para conseguir publicar sua filosofia, assim como, ele é contagiado por um sentimento de esperança e positividade, na qual, ele deixa de lado toda a ideia de limitação que tinha de si mesmo, assim como ele mesmo cita “meu cérebro começou a clarear” e “a minha razão passou a trabalhar novamente”. Ao falar do outro eu, ele cita que, ninguém o atingirá se estiver impregnado pela ganância e pala avareza, inveja e medo.
No capítulo 3, é abordado o diálogo de Napolao Hill com o diabo. Essa entidade, ele não sabe ao certo descrever o que é, em que, ele mesmo afirma, “o diabo que entrevistei pode ter sido real ou pode ter sido uma própria criação da minha imaginação”. O diabo, é o sentimento do medo, da insegurança e pensamento negativo, segundo ele próprio, 98% das pessoas possuem, e apenas 2% tem uma oposição, que é o pensamento positivo. O diabo cita quais são os 6 medos mais efetivos, são eles: pobreza, crítica, perda da saúde, perda do amor, velhice e morte.
Outro aspecto que ele traz é a questão da juventude, na qual, é mais fácil ele se instalar nos jovens que costumam fumar e beber, corrompendo suas mentes ao ensina-los a praticar essas ações. No livro, é questionado também ao diabo qual é a arma mais poderosa que ele possui sobre os humanos, sendo ela: procrastinação e hábito de alienar em que, de acordo com ele, o alienado é “aquele que se deixa ser influenciado e controlado por circunstâncias externas à sua mente”. Assim, o diabo entra na mente das pessoas por meio dos pensamentos, que acreditamos serem nossos. Ele usa o hábito da alienação através dos estudos, professores, pais, religião e todos aqueles que possuem certa influência da “bajulação” tornam-se vítimas da alienação, assim como, o fracasso e a propaganda.
Ao longo do livro, é abordado como o diabo entra na mente das pessoas, a primeira delas é subornando-as, através de coisas como: ganância pelo dinheiro e sexo. Ao longo do livro, é colocado de forma aprofundando o que é um alienado, como ele pode ser alienar, quais são suas características e o que deve ser feito para não cair no hábito da alienação.
O medo da morte é uma das grandes chaves que o diabo utiliza, em que, ele cita “o tempo que elas passam temendo alguma coisa, se fosse revertido em fé, daria a elas tudo o que gostariam de ter no mundo”. O livro cita que muitas vezes somos moldados pelo meio em que vivemos, mas, no cap 8, ele traz 7 princípios para reverter esse ritmo hipotético, o primeiro deles é a definição de um propósito, para assim, não cair no hábito da alienação, paralelo a isso, ele explica que, o amor e o medo são emoções que nos tiram a razão e a vontade, e assim, sem elas, não tem como sustentar a definição de propósito.
No capítulo 9 (educação e religião) “Sua majestade” ou “diabo”, vai citar que nem as escolas e nem mesmos as igrejas são capazes de fazer com que conhecemos as potencialidade de nossas mentes. Desse forma, tanto as escolas como as igrejas contribuem para o hábito da alienação. Ao longo do capitulo, será abordado também todas as mudanças necessárias dentro das instituições escolares para que assim as crianças de fato fossem beneficiadas e ensinadas como realmente a vida funciona, exemplo: sair do hábito da alienação.
De acordo com o sistema empregado nas escolas, os alunos poderiam ter finalmente conhecimento dos assuntos práticos da vida, através da fonte original mesmo, já que o aprendizado seria realizado por artistas e cientistas, por exemplo. No capítulo 10, é abordado a respeito da autodisciplina. Nesse sentido, é colocado o segundo dos sete princípio, que é “domínio sobre si mesma”. Para começar a ter esse domínio, o livro trata de três aspectos, em que, se o ser humano domina, conseguirá então, ter o domínio, os aspectos são: desejo por comida, desejo pela expressão do sexo e o desejo de expressar ideias imprecisas.
Desse modo, ao longo do capítulo, é tratado um pouco sobre como esses objetos podem nos modificar, fazendo com que sejamos alienados. O sexo por exemplo, é visto de forma totalmente errada tanto pelos pais como pelas escolas, desconhecendo sua real natureza e fazendo com que o assunto não seja debatidos com as crianças. Já com relação as opiniões imprecisas, o livro cita que os homens sábios são na verdade aqueles que guardam seus planos para si, evitando que outras pessoas possam se apropriar de suas ideias.
No capítulo 11, será tratado sobre o terceiro dos sete princípios, que é aprender com a adversidade, em que, as derrotas e fracassos nos traz consigo novas oportunidades. Desse modo, o ritmo hipnótico é quebrado, fazendo com que tenhamos um novo começo. Mas isso, só é possível se o indivíduo não aceitar as circunstâncias como um fracasso. Dessa forma, o fracasso torna-se uma nova oportunidade tanto de aprendizado, como de crescimento.
O capítulo também aborda a respeito de relacionamentos, como corrigir os relacionamentos impróprios. Neste capítulo, podemos refletir sobre a adversidade, em que, ela na verdade pode ser algo positivo em nossas vidas, se você mudar seus hábitos de pensamentos, pensando positivamente. No capítulo 12 (ambiente, tempo, harmonia e precaução) é abordado como o meio em que vivemos pode nos influenciar, sendo um dos princípios (influência do ambiente), ou seja, se você vive em um ambiente de mentes negativas, a tendência é que você se torne uma pessoa negativa. Um bom exemplo ao qual o livro traz, foi a grande crise econômica, em que, milhões de pessoas com pensamentos de medo e pobreza, fez com que a crise se prolongasse, assim, o livro afirma “a natureza consolida os pensamentos dominantes”.
Mais adiante, é discutido sobre outro princípio, que é o tempo. O tempo puni os indivíduos pelos seus pensamentos de negatividade, gerando em suas vidas os hábitos de pensamentos negativos. No entanto, gera recompensa para aqueles que pensam positivamente, assim, o tempo trás para essas pessoas de mentes positivas e não alienadas, sabedoria.
Os dois últimos princípios são abordados nesse capítulo, sendo eles: harmonia (em que a os seres humanos se harmonizam com as influências do seu meio) e cautela (sendo uma característica bem perigosa, pois muitas vezes não planejamos os nossos passos, onde se age primeiro para depois pensar, ou seja, a cautela do está presente naqueles que vivem no hábito da alienação). Assim, se ter cautela, devemos escolher bem quais as pessoas devemos conviver.
Resumidamente, o livro nos transmite uma mensagem enriquecedora, nos mostrando como pensamentos positivos e definição de propósitos em nossas vidas, podem contribuir com nosso crescimento.
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