“Um método fácil e comprovado de criar bons hábitos e se livrar dos maus“. Após sofrer um grave acidente jogando beisebol e passar por muitas adversidades, James Clear descobre a importância e o poder que se tem ao criar hábitos. Com mais de 18 milhões de copias vendidas por todo o mundo, Hábitos atômicos mostra que, pequenas mudanças, podem gerar resultados impressionantes.
OS FUNDAMENTOS (POR QUE PEQUENAS MUDANÇAS FAZEM UMA GRANDE DIFERENÇA).
Capítulo 01 – O surpreendente poder dos hábitos atômicos.
No primeiro capítulo, é tratado como os pequenos hábitos diários podem fazer grandes diferenças, no momento em que você faz, não, mas no futuro, você irá vê a diferença. Desse modo, você deve focar no sistema, isso é, no processo, e não na meta em si, ou seja, no resultado final. Dito isso, muitas vezes, perdemos tempo pensando nas metas e deixando de lado a projeção de todo o sistema. Assim como ele cita, “é o seu compromisso com o processo que determinará o seu progresso”.
Capítulo 02 – Por que seus hábitos moldam sua identidade (e vice-versa).
Neste capítulo, é abordado três níveis na qual a mudança pode se fazer presente, sendo eles: resultados (preocupação em mudar os resultados), processos (preocupação em mudança com os hábitos e sistemas) e por último, a identidade (que é a mudança de crenças). Desse modo, pode-se afirmar que os resultados são aquilo que você obtém, processo é o que você faz e identidade, é o que você acredita, ou seja, “a verdadeira mudança de comportamento é a mudança de identidade”.
Assim sendo, seus comportamentos moldam quem você é, sendo os hábitos um meio de incorporar sua identidade, ex: se você organiza seu quarto todos os dias, você incorpora a identidade de organização. Um aspecto importante desse pensamento é que, “quando mais você repete um comportamento, mais reforça a identidade que está relacionada a ele”. Com isso, ao criar hábitos, você também começa a confiar em si mesmo, isso é, eu realmente posso fazer determinada coisa. Desse modo, defina quem você deseja se tornar, esse é o primeiro passo básico para a verdadeira mudança.
Capítulo 03 – Como criar hábitos melhores em quatro passos simples.
Neste capítulo, será abordado como os hábitos na verdade são soluções de nossos problemas, ou seja, você analisa tudo que está ao seu redor, para assim, se chegar a uma solução. Desse modo, no futuro, quando o mesmo problema aparecer novamente, você já saberá a solução, sem precisar analisar todo a situação novamente, por fim, o hábito é criado, ou seja, problema —> situação. A construção do hábito será construído através de 4 pilares, são eles: estímulo (informação que irá prevê a resposta), desejo (é o que irá motivar os hábitos, que está atrelado a vontade de mudar o estado interno de cada pessoa), resposta (ação) e recompensa (nos transmite dois propósitos, a satisfação e o ensinamento), respectivamente. É importante pontuar que, o estímulo e o desejo são as fases do problema, e a resposta e recompensa, são as fases da solução.
A 1ª LEI ( TORNE-O CLARO)
Capítulo 04 – O homem que não parecia bem.
“Você não precisa estar ciente para o hábito começar”, quando as pessoas se acostumam com os hábitos, elss começam a entrar em ação sem mesmo perceber, por isso deve se ter um cuidado e iniciar alguns comportamentos com consciência. “Estamos tão acostumados a fazer o que sempre fizemos que não paramos para questionar se é a coisa certa a fazer”. Desse modo, o livro sugere fazer uma lista das coisas do dia a dia, e determinar cada hábito como sendo um hábito positivo, negativo ou neutro. E por fim, para tornar seus hábitos mais consciente, o autor sugere o método “Apontar e Falar”, ou seja, ao ter um hábito, antes de fazê-lo você vai apontar e falar ele em voz alta.
Capítulo 05 – A melhor maneira de criar um novo hábito.
Para criar um novo hábito, é importante determinar quando e onde executar tal hábito. Assim, ele sugere “Eu irei [COMPORTAMENTO] às [HORA] em [LOCAL]”. A seguir, ele fala a respeito da fórmula de empilhamento de hábito: “Depois de [HABITO ATUAL], eu irei [NOVO HABITO]”, desse modo, você vai interligando um hábito a outro, impulsionando novos hábitos. E por fim, para que se tenha resultados nessas fórmulas, você deve especificar bem, por exemplo: qual o horário e onde vou realizar esse novo hábito.
Capítulo 06 – É superestimada; o Ambiente é mais relevante
“Somos transformados pelo mundo ao nosso redor”. Os itens mais difíceis de serem vendidos, são encontrados mais facilmente, ao contrário daqueles que são mais fáceis de serem vendidos, ficam mais distantes de poder comprar, por isso que, muitas vezes, encontra-se marca cara em locais de fácil acesso, e os itens mais baratos, ficaram com um acesso difícil. Nesse capítulo, é abordado como o ambiente nos molda, mas, ele traz algumas estratégias para mudar isso, como: tornar o estímulo grande parte do seu ambiente, isso é, se você quer beber mais água, deixe uma garrafa perto de você. É importante também, definir o local, ex: esse local é apenas de estudo e trabalho, esse local é de me divertir, assim como o autor cita, “todo hábito deveria ter um lar”.
Capítulo 07 – O segredo do autocontrole
Neste capítulo, vai ser tratado a respeito das pessoas disciplinadas, em que, na verdade, as pessoas que possuem autocontrole se parecem bastante com aquelas que não possuem tanto controle assim, mas isso ocorre por conta do ambiente, ou seja, o ambiente não vai lhe colocar pressão ou situações tentadoras, em um ambiente disciplinado, a chance de se tornar disciplinado é também muito alta. Um boa estratégia ao qual o livro traz, é tentar tirar os estímulos negativos do ambiente, se for objetos por exemplo, esconda eles em um lugar mais difícil de se obter.
A 2ª LEI (TORNE-O ATRAENTE)
Capítulo 08 – Como tornar um hábito irresistível.
Nesse capítulo, são abordados dois grandes exemplos da 2ª Lei da Mudança de Comportamento, são eles: indústria alimentícia e hábitos excessivos. A indústria alimentícia, por suas variadas combinações, nos faz ter hábitos excessivos, através de nossa alimentação. O livro cita que, “as indústrias exageram nas características que são naturalmente atraentes para nós”, com isso, consumimos exageradamente. Desse modo, o autor vai tratar a respeito do desejo, interligando-o com a dopamina. A dopamina é liberada antes mesmo da efetivação da ação, sendo ela extremamente importante, visto que, a dopamina “aciona” nossos hábitos, estando presente na motivação, punição, aprendizado e várias outras coisas.
Dessa forma, pode-se dizer que o desejo é o “mecanismo que impulsiona o comportamento”. Assim, é necessário tornar seu hábito atraente, por meio do empacotamento de tentações (“vincular uma ação que você deseja fazer com uma que precisa”), ao fazer a aplicação desse método, você estará praticando a teoria do Princípio de Premack, que afirma, “comportamentos mais prováveis reforçarão os menos prováveis”. Por fim, você pode usar o empilhamentos de hábitos com o empacotamento de hábitos, a fórmula é: Depois de [HABITO ATUAL], eu irei [HABITO QUE PRECISO].
Desse modo, você criará uma maior expectativa e vontade ao fazer algo que não quer, mas precisa, pois ao fazê-lo, você irá também realizar a ação que realmente deseja. Ex: Depois que eu sair do telefone, vou fazer dez polichinelos (preciso), depois que eu fizer os dez polichinelos, vou checar meus Instagram (quero).
Capítulo 09 – O papel da família e dos amigos em moldar seus hábitos.
Nós não moldamos nossos hábitos, mas sim, seguimos o que está ao nosso redor, ou seja, não escolhemos nossos primeiros hábitos. De acordo com o livro, nós imitados os hábitos de três grupos, são eles: os mais próximos (nós absorvermos os hábitos das pessoas ao nosso redor, assim, para se ter bons hábitos, é essencial viver em um local onde o comportamento que você deseja é o padrão, como também, viver cercado de pessoas que são bem parecidas com você) , a maioria (“preferimos errar com a multidão do que estar certos sozinhos”, isto é, geralmente fazemos de tudo para se encaixar em um determinado grupo) e os poderosos (aqui, é basicamente imitar os hábitos de pessoas bem sucedidas, por exemplo).
Capítulo 10 – Como descobrir e corrigir as causas de seus maus hábitos.
O primeiro passo, é tornar o hábito desinteressante. Nesse capítulo, é abordado estratégias para “gostar de seus hábitos positivos”. Isso é feito, associando esse hábito difícil a um positivo. Um hábito interessante ao qual o livro traz é: você tem que acordar cedo para trabalhar, mas, troque uma palavra nessa frase e diga, eu “consigo” acordar cedo para trabalhar, assim, você está transformando um encargo em uma oportunidade. Resumidamente, você destaca os benefícios dos hábitos ao invés de torná-los ruins. Desse modo, você pode criar uma “rotina de motivação”, pois assim como cita o autor, “uma vez que um hábito tenha sido construído, o estímulo pode provocar um desejo”.
A 3ª LEI (TORNE-O FÁCIL)
Capítulo 11 – Caminha Lentamente mas Jamais Recue.
Inicialmente, tem-se a ideia de movimento e ação, o movimento ele é útil, mas não produzirá efeitos por assim dizer, já a ação, produzirá sim os efeitos desejados. Paralelo a isso, vem o hábito, ao começar a praticar um hábito, não tente buscar ser perfeito, mas sim, sempre repetir aquele hábito. Desse modo, o hábito não se forma com um tempo determinado, mas sim, através da repetição.
Capítulo 12 – A lei do Mínimo Esforço.
Essa lei cita que: “ao decidir entre duas opções semelhantes, as pessoas são naturalmente atraídas pela opção que requer o mínimo de trabalho”. Neste capítulo, ele vai abordar “Como conseguir mais com menos esforço”, dessa forma, os hábitos serão mais tranquilos, quando você o encaixa no fluxo de sua vida normalmente, assim como, reduzir as resistências. Outro título ao qual o texto traz é: “prepare o ambiente para o uso futuro”, exemplo, se você quer comer mais saudável, deixa os legumes e frutas prontos na geladeira. No entanto, você também pode fazer o inverso se você pratica um mau hábito, como: se assisto muita TV, ao terminar de assistir, tiro ela dá tomada, assim, os estímulos serão diminuídos e o processo ao se realizar esse hábito não será tão fácil. “Os hábitos que segue de modo não consciente determinam as escolhas que faz de modo consciente”.
Ao começar um hábito, não tente exagerar tanto, assim, o autor sugere a regra dos dois minutos, isto é, quando começar a praticar um novo hábito, ele deve ser feito em no mínimo dois minutos. Desse modo, ao se criar um hábito, a intenção são vai ser a perfeição, mas sim, “estabelecer o hábito antes que ele possa ser melhorado”. Nesse sentido, ele cita, “é melhor fazer menos do que você esperava do que não fazer nada”.
Capítulo 14 – Como tornar os bons hábitos inevitáveis e os maus, impossíveis.
Basicamente é, “dificulte os bons hábitos”, criando o que ele chama de dispositivo de compromisso, isto é, as escolhas que você faz no atual momento, vai controlar suas ações do futuro. O autor sugere usar as tecnologias ao seu favor. No entanto, tenha cuidado, pois ela pode dificuldade ainda mais sua rotina.
A 4º LEI – TORNE-O SATISFATÓRIO
Capítulo 15 – A regra essencial da mudança de comportamento.
“O que é recompensado é repetido”. Aqui neste capítulo, é: “torne-o satisfatório”. No entanto, o livro vai abordar acerca das recompensas, em que, as consequências dos maus hábitos, são tardias, porém, as recompensas são imediatas, ex: comer muito vai lhe gerar uma boa recompensa imediatamente, mas no futuro, você pode adquirir doenças. Com relação aos hábitos bons, se faz presente o contrário, isto é, o resultado imediato não é bom, mas o resultado final é. Assim, o livro cita que, “a maioria das pessoas sabe que adiar a gratificação é a abordagem sábia”, mas sabemos que muitas vezes as pessoas não vão para esse lado.
Desse modo, o livro sugere um método para conseguir adiar a gratificação, sendo ele: “adicionar um pouco de prazer imediato aos hábitos que valem a pena em longo prazo e um pouco de dor imediatas para aqueles que não trazem recompensas tardias”. Ele trata também a respeito das tentações, onde o ideal não é tentar resistir, mas sim, evitar ou inverter uma situação, ex: se você quer comprar algo, crie uma pequena poupança e sempre que pensar em gastar, coloque esse dinheiro nessa poupança.
Capítulo 16 – Como manter os bons hábitos todos os dias.
O autor sugere fazer isso através de um rastreamento de hábitos, uma forma prática é riscar no calendário cada dia que você cumprir com sua rotina – hábito. Crie seus rastreamento, pois, as pessoas que registram o progresso de suas metas, tem mais chances. Esse método é claro (lhe ajudar a lembrar), atraente (pois registra nosso progresso e nos motiva), e por último, satisfatório (pois é satisfatório riscar a sua meta no calendário, assim como, lhe ajuda a focar no processo e não no resultado). Para relacionar o empilhamento de hábitos com o rastreamento, tem-se a fórmula: Depois de [HÁBITO ATUAL], eu irei [RASTREAR MEU HÁBITO]. Um ponto importante é, não quebre o hábito duas vezes, ao não cumpri-lo um dia, não faça isso novamente no outro dia.
Capítulo 17 – Como um parceiro de responsabilidade pode mudar o jogo.
“Quanto mais local, tangível, concreta e imediata a consequência, maior é a probabilidade de influenciar o comportamento individual”. Uma das estratégias abordadas pelo livro é o de criar o “contrato de hábitos”, caso não cumpre seu contrato, uma punição você terá. O ideal, é encontrar uma ou mais pessoa para fazer isso com você.
TÁTICAS AVANÇADAS – COMO DEIXAR DE SER APENAS BOM E SER REALMENTE FANTÁSTICO.
Capítulo 18 – A verdade sobre o talento (Quando os genes importam).
A chave para se obter o sucesso, é escolher a área onde você possui certas habilidades, em que, a partir disso, seus hábitos serão mais satisfatórios. Mas, é importante deixar claro que, “os genes não determinam seu destino”. Para conhecer nossas habilidades, é preciso entender nossas personalidades, no qual, o gene, nos empurra para certos hábitos. O mais importante, escolha hábitos que sejam melhores para você, e não os são mais famosos ou que estão na tendência.
Uma das maneiras mais eficazes de se localizar se o hábito é o certo, isto é, ao começar um novo hábito, explore ele. Uma frase interessante ao qual o livro nos transmite é: “quando você não consegue vencer sendo o melhor, pode vencer sendo diferente”.
Capítulo 19 – A regra de Cachinhos Dourados: Motivação na vida e no Trabalho.
A regra diz: “humanos experimentam a motivação máxima quando trabalham em tarefas que estão bem no limite de suas habilidades”. Isso seria mais ou menos o Estado de fluxo, para atingi-lo, a atividade deve ter 4% além de sua atividade atual. No entanto, nós temos que achar maneiras de se apaixonar pelo tédio, pois mesmos aqueles hábitos que amamos fazer, uma hora se torna tédio.
Capítulo 20 – O lado negativo de criar bons hábitos.
O lado negativo é que, nos acostumamos fazer certos hábitos, assim, os erros passam despercebidos e isso dá uma certa impressão de que nós estamos ganhando experiência e não aprimorando eles. Desse modo, para atingir altos níveis, quando se já pratica o hábito automaticamente, você precisa usar a seguinte fórmula: Hábitos + prática deliberada = maestria. Com essa maestria, você poderá acumular as melhorias. O capítulo aborda como rever seus hábitos e fazer reajustes, em que, basicamente você deve fazer a reflexão e revisão de seus hábitos, pois, “quanto mais nos apegamos a uma identidade, mais difícil se tornar crescer além dela”.
Por fim, o livro vai retomar alguns pontos que foram discutidos ao longo do livro, como: é a ideia de prazer que perseguimos e ser curioso é melhor do que ser inteligente.
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